Numa noite qualquer, em um beco imundo,
Daqueles típicos onde se reúnem vagabundos,
Na área central de uma grande cidade,
Onde circulam anônimos de todas as idades,
Dois jovens maltrapilhos encostados no muro,
Com seus isqueiros rompem o escuro,
Acendendo o cachimbo para mais uma tragada...
Ah, dependência, ah, vida desgraçada!
Iguais aos dois existem centenas,
Encravos das drogas, adultos e crianças pequenas.
Mas a cidade segue viva, ativa, movimentada,
Esconde em suas entranhas as suas partes estragadas.
É assim, num mundo mundano,
Muito mais animal do que humano,
Que tenho que viver (ou sobreviver?)...
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