Numa noite qualquer, em um beco imundo,
Daqueles típicos onde se reúnem vagabundos,
Na área central de uma grande cidade,
Onde circulam anônimos de todas as idades,
Dois jovens maltrapilhos encostados no muro,
Com seus isqueiros rompem o escuro,
Acendendo o cachimbo para mais uma tragada...
Ah, dependência, ah, vida desgraçada!
Iguais aos dois existem centenas,
Encravos das drogas, adultos e crianças pequenas.
Mas a cidade segue viva, ativa, movimentada,
Esconde em suas entranhas as suas partes estragadas.
É assim, num mundo mundano,
Muito mais animal do que humano,
Que tenho que viver (ou sobreviver?)...
Assista: www.bagualismo.tv
André:
ResponderExcluirCreio que nós fazemos parte de uma geração de operadores do direito que teve a infelicidade de viver "este" momento , quiçá único... E digo isso porque não posso imaginar um futuro sem uma reação ao que aí está . Pior, ou muito pior, não pode ficar . Mas o certo é que nós ( a nossa geração) está "engolino" isso tudo. Voce, especialmente, na sua função apanha bastante . Abraço e parabéns !
Andre,
ResponderExcluirE que podemos fazer com essa realidade que nos constrange e que nos aflige, mas que muitas vezes é provocada pelos proprios individuos, conformados com a sua sorte ou sina ( dizem) nem se esforçam por mudar?
É triste!!!
bjs