Vou construir o meu rancho (refrão)
Onde o diabo perdeu as botas,
Donde faz ninho o carancho,
Bem lá no fundão das grotas...
A minha grossura não permite
Conviver na sociedade,
Pois eu não posso agüentar
Esses modos da cidade...
O trânsito é uma esculhambação
Na sinaleira tem pivete,
Tem motorista borrachão
E motoqueiro que se mete...
As moradas são uns cercados
É o medo de ladrão
Parecem gado confinado
Esperando o caminhão...
Os vizinhos são estranhos,
Nem bom dia nem boa tarde,
Parecem de outro rebanho,
Vou-me embora sem alarde...
Não posso estar satisfeito,
Esse mundo ta virado
Até o diabo do respeito
Também foi posto de lado...
Vou-me agora pras bibocas
Ligeiro como um raio
Levo só minha chinoca
E de lá nunca mais saio...
entre na rede poetas gaúchos, no endereço: www.poetasgauchos.ning.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comenta ai tchê!