terça-feira, 6 de julho de 2010

Assim nasceram as maçanilhas



Num recôndito, bem próximo do infinito,
Logo depois da penúltima coxilha,
Um cuéra tombou lá, solito,
E sobre seu corpo brotou a primeira maçanilha...

E a maçanilha floresceu soltando seu aroma no vento,
Logo uma abelha mirim pousou
E, como se fosse um mandado a servir de alento,
Espalhou o pólen pela pampa quando seu vôo alçou...

E, desde então, as maçanilhas florescem
Após as chuvas de verão,
Como se fossem as memórias do gaúcho
Ainda vivas, rebrotando do chão...

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