sábado, 15 de janeiro de 2011

O Guapo



No galpão do tempo

Se perderam histórias,

Na colônia de Sacramento

Dias de guerra e de glórias,

Hoje, no braseiro do fogo de chão,

Espíritos ancestrais se avivam,

Enquanto o guapo ceva seu chimarrão,

Através de seu semblante se comunicam,

Uma comunhão entre passado e presente

Combatentes do pago de outrora

Unidos na mesma mente,

Gaudério de ontem, gaúcho de agora,

No mesmo local, a mesma matéria,

O fogo, a terra, a água e o ar,

No campeiro de face séria,

Os quatro elementos e o tempo,

Perdidos no mesmo lugar!

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