Sangue por toda a parte,
Os jornais, televisivos, de rádio ou tradicionais,
Relatam dramas, mortes e corrupção,
Os comuns vivem na prisão,
Casas gradeadas, condomínios fechados,
Pagadores de impostos amedrontados,
Drogas, roubos, receptação,
Do mais baixo ao mais alto escalão.
Criminalidade que invade,
Nem o campo é mais tranqüilo, o que dizer das cidades?
Bairros nobres, vilas pobres,
Todos repletos de uma névoa podre que os encobre...
E ninguém faz nada, ninguém se revolta,
Nenhum grito de basta, nenhum ensaio de reviravolta,
Todos felizes, pagando dois quintos do que ganham
Para políticos que se assanham,
Que prometem, prometem, e a mão sempre metem...
Governam voltados aos seus próprios umbigos,
Ajeitando suas vidas, as de seus parentes e as de seus amigos.
Eu cansei, não sou parente nem amigo do rei...
Não voto mais em quem está ou esteve no poder,
Ninguém jamais se reelegerá com meu sufrágio
E tomara que este seja o presságio
De um novo mundo que ainda está por nascer.
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Olá poeta da razão!
ResponderExcluirAgradecendo sua visita e maravilhada mais uma vez com seu espaço tão bem montado, difundido e c`^nicas que relatam o lado tão falho da nossa infeliz "Sociedade" desprovida dee respeito no geral.
Tenho muitos textos sobre esse seu grito de alerta.
Gostaria de saber mais como consigo selos, receber anunciantes e postar radio com musicas preferidas et..
Lindo kantinho, belos poemas... Eu???
Falo do amor e respiro a dor.
Beijos e ensina-me sobre como deixar meu Blog tão lindo como o seu.
Beijos da Guerreira.