segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Assim nasceram as maçanilhas





Num recôndito, bem próximo do infinito,
Logo depois da penúltima coxilha,
Um cuéra tombou lá, solito,
E sobre seu corpo brotou a primeira maçanilha...

E a maçanilha floresceu soltando seu aroma no vento,
Logo uma abelha mirim pousou
E, Como se fosse um mandado a servir de alento,
Espalhou o pólen pela pampa quando voou...

E desde então as maçanilhas florescem
Após as chuvas de verão,
Como se fossem as memórias do gaúcho
Ainda vivas, rebrotando do chão...


Acesse: www.blogopoeta.blogspot.com
Assista: www.bagualismo .tv

Entre para a rede POETAS GAÚCHOS – A PAMPA EM VERSO no endereço: www.poetasgauchos.ning.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comenta ai tchê!